Ele contou que a ideia previa um espaço físico, mas a pandemia fez com que o projeto fosse lançado no ambiente virtual. Os impactos da pandemia na renda da população negra também deram impulso ao projeto.
“A gente já tinha trabalhado essa perspectiva [da economia comunitária] por conta das dificuldades da economia que já estavam colocadas. Nos últimos 5 anos, a economia teve uma dificuldade seríssima e ela atingiu principalmente essa classe menos favorecida, essa classe mais vulnerável, da qual o negro é a grande maioria”, disse.
A universidade começou a estruturar o projeto pensando em construir uma saída para a situação de escassez de emprego e de dificuldade dos negros de acessar cargos mais altos no mercado de trabalho. “Quando chegou a pandemia falamos ''agora, mais do que nunca, é indispensável que uma ferramenta dessa esteja disponibilizada'', tendo em conta que a situação da pandemia, de novo, atingiu e impactou mais diretamente os negros”.
A plataforma virtual de comércio tem o objetivo de estimular a comunidade negra para que ela fomente a geração de negócios, possa interagir e promover a compra e venda entre si. “Nós já temos um número aqui de quase 2 mil alunos, se eles forem os primeiros a praticar esse tipo de atitude, a gente tem bastante capacidade de expandir isso de uma forma bastante qualificada.”
Fonte: EBC