A tentativa de incêndio a mobília da escola Amaral Raposo, em Imperatriz, e o ataque a um ônibus da empresa Ratrans, ocorridos na última terça-feira (21) teriam sido realizados por bandidos de uma facção criminosa como forma de represália pela mudança de comando no Presídio de Davinópolis que autorizou uma operação que retirou regalias de alguns presos, afirma o delegado regional de Imperatriz, Ederson Martins.
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De acordo com o delegado, o GOP, grupo especial de operações penitenciárias, realizou uma revista no presídio de Davinópolis, local para onde são encaminhados os presos coligados a essa organização criminosa, na qual foram encontrados pelo menos 14 celulares nas celas com os quais os presos comandavam os crimes do lado de fora, além de televisores, entre outros acessórios.
O delegado deixou claro ainda que os dois incêndios externos têm ligação com essa facção criminosa. Segundo ele, a polícia já identificou mais suspeitos de participação nos incêndios e estão dando prosseguimento à investigação.
Tentativa de incêndio em ônibus de Davinópolis
Três homens, que ainda não foram identificados, interceptaram um ônibus do transporte coletivo de passageiros e tentaram atear fogo no veículo na cidade de Davinópolis, a 657 km de São Luís, na noite da quarta-feira (22).
De acordo com informações policiais, os homens ainda chegaram a jogar gasolina e atear fogo, mas populares agiram rápido e conseguiram apagar as chamas. A Polícia Militar foi acionada, conduziu três suspeitos, mas não ficou comprovada a participação deles no ataque.
O Imparcial