Estados Unidos acusam formalmente a China de hackear Microsoft

País da Ásia foi apontado como responsável por explorar brecha em contas de e-mail corporativas ou de estudantes da empresa americana. Otan, União Européia,...

Por Jota Silva em 19/07/2021 às 12:15:19
País da Ásia foi apontado como responsável por explorar brecha em contas de e-mail corporativas ou de estudantes da empresa americana. Otan, União Européia, Reino Unido, Austrália, Japão, Nova Zelândia e Canadá se aliaram aos EUA em denúncia. Bandeiras da China e dos Estados Unidos em imagem de arquivo de encontro diplomático de representantes dos países em abril

Jason Lee/Reuters

Os Estados Unidos e uma coalisão de países acusaram a China nesta segunda-feira (19) de estar por trás de uma campanha de ataques cibernéticos contra a Microsoft revelada no início de 2021.

A própria Microsoft afirmou em março passado que uma vulnerabilidade em seu sistema de contas de e-mail corporativas ou de estudantes foi explorada por "um grupo de espionagem cibernética ligado à China". A falha foi corrigida, segundo a companhia.

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Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a União Europeia, o Reino Unido, a Austrália, o Japão, a Nova Zelândia e o Canadá se aliaram aos EUA na denúncia.

O Departamento de Justiça dos EUA disse ainda que quatro cidadãos chineses – três autoridades de segurança e um hacker contratado – foram acusados de serem os responsáveis por uma campanha global de invasão destinada a dezenas de empresas, universidades e agências governamentais.

As atividades aconteceram entre 2011 e 2018 e se concentraram em informações que beneficiariam significativamente as empresas e negócios chineses, segundo o órgão americano.

"Os Estados Unidos e países ao redor do mundo estão responsabilizando a República Popular da China por seu padrão de comportamento irresponsável, perturbador e desestabilizador no ciberespaço, que representa uma grande ameaça à nossa segurança econômica e nacional", disse o Secretário de Estado dos EUA Anthony Blinken em declaração nesta segunda.

A embaixada chinesa em Washington não respondeu a um pedido de comentários da agência Reuters.

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Fonte: G1

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