G1
Tomada do Afeganistão é mais um desafio para gigantes de tecnologia na propagação de discursos extremistas. Uso das redes sociais pelo Talibã impulsionou avanço no AfeganistãoA tomada do Afeganistão pelo Talibã representa mais um desafio para as grandes empresas de tecnologia dos EUA na propagação de discursos extremistas via redes sociais. Nesta quinta (19), um porta-voz do grupo terrorista declarou, via publicação no Twitter, que o país passou a ser o Emirado Islâmico do Afeganistão. 'Não haverá democracia. A lei é a sharia e é isso', diz comandante do grupo em vídeo O uso das redes sociais pelo Talibã vem chamando atenção, e as empresas estão sendo cobradas a se posicionar. Segundo informações do New York Times, mais de cem novas contas e páginas surgiram no Twitter nos últimos dias manifestando apoio ao grupo. Veja a cronologia da tomada de poder do TalibãHistórias e relatos sobre o caos no AfeganistãoOs responsáveis pela política de conteúdo do Facebook disseram que a empresa considera o Talibã uma organização perigosa e que proíbe os conteúdos que apoiam o grupo em suas plataformas. A gigante de tecnologia também disse que o grupo não será autorizado na rede social mesmo que os EUA venham a suspender sanções. De acordo com analistas, a propagação dos discursos via redes sociais foi fundamental para viabilizar a conquista do território afegão porque facilitou a comunicação. No começo de junho, o grupo disseminou uma mensagem oferecendo o contato para militares do governo que quisessem se render.LEIA TAMBÉM Conteúdo identificado como discurso de ódio no Facebook subiu 389% em 1 ano