Nesta terça-feira, 23, o programa Pânico recebeu o cantor Vitor Kley. Em entrevista, ele falou sobre o tema de sua nova música, “O Amor Machuca Demais”. “O amor machuca, né? É louco essa coisa do amor, eu vivo um relacionamento a distância, minha namorada mora em Portugal. Uma loucura, pandemia não dá para se ver, nos vimos duas vezes no ano. Surgiu essa música nessas doideiras, meu irmão estava vivendo um término de relacionamento. É o contraste das coisas, amar pra caramba mas se ferrar para caramba também. Aquela coisa que não te deixa dormir pelo bem e pelo mal. Sempre vai ter um término ou uma treta que o cara fica mal”, disse. Com um repertório de sucessos animados e festivos, o músico contou que vê a melancolia de nova fase na música nova como uma forma de se conectar aos sentimentos de seu público. “Eu mesmo escrevo, sai uns temas diferentes. Quando acontece coisas ruins eu penso pelo lado positivo, que nunca falei sobre isso. É uma outra forma de mostrar outro sentimento para o povo, todo mundo sente isso.”
No novo single, o cantor celebra o rock dos anos 2000, com influências do emo. Sobre isso, Kley contou que, para manter o clima de nostalgia, convidou grandes nomes da época para participar do clipe, como Lucas Silveira, da banda Fresno, e Di Ferrero, do grupo NX Zero. “Eu escutava muito rock, ainda é o que eu mais escuto. Nessa época dos anos 2000, tocava muito NX Zero, Fresno, Charlie Brown Jr. e algumas coisas gringas. É uma coisa que está no meu DNA. Foi passando o tempo e eu quis fazer uma parada que era minha essência, que tocava na escola,com as guitarras, sabe? O Rick Bonadio falou para a gente fazer. Chamei integrantes da época para a galera entender que aquilo faz parte da minha vida. "O Amor Machuca Demais" é um de tema meio emo, então por quê não chamar os caras para participar do clipe, sabe?”, contou.
Com shows agendados para Portugal no próximo ano, Vitor falou sobre o sentimento de poder voltar aos palcos depois da pandemia. “Agora começou a voltar e você sente ao mesmo tempo que essa coisa fez a galera dar valor ao rolê, dar valor à estrada e ao show. Antes era aquela coisa no piloto automático, às vezes até reclamava quando tinham muitos shows. Era um "não consigo dormir", "vai aqui e lá". Agora, se tiver, de qualquer maneira eu estou dentro, vamos fazer o rolê, tocar três vezes por noite.”
Confira na íntegra a entrevista com Vitor Kley:
JP