A autora Gloria Perez fez um desabafo nas redes sociais nesta terça-feira, 28, dia em que a morte da sua filha, Daniella Perez, completa 29 anos. “O tempo não ameniza nada. Nem a dor, nem a revolta pela impunidade dos assassinos. Sim, psicopatas não são figuras de ficção – eles estão entre nós. E ganância mata”, escreveu a autora de “O Clone” no Instagram. O ator Raul Gazolla, que era casado com a atriz, compartilhou a publicação de Gloria e acrescentou: “Hoje faz 29 anos do assassinato da minha mulher, amiga, filha Daniella Perez”. A atriz Cristiana Oliveira também prestou sua homenagem: “Menina, minha irmãzinha, até hoje não entendo, nem nunca vou entender porque tiraram você de nós tão estranho, tão louco, tão surreal. Minha amiga linda, minha confidente, linda na sua doçura, na sua solidariedade, colega incrível quantos momentos, eu, na minha primeira novela na Globo, morrendo de medo, insegura, e você ali, me incentivando, contestando quando alguém falava que era inexperiente e não deveria estar ali Dani, tenho saudades demais de você, sempre vou sentir. Gloria Perez, amo você. Muito. Estarei sempre contigo. 29 anos hoje. Amo você, Daniella. Sempre e para sempre”.
Outra atriz que se manifestou nas redes sociais foi Claudia Mauro: “Há 29 anos sem Dany. E quantas danças, conversas, viagens, risadas, encontros, quantas histórias deixamos de viver juntas. Fica o amor e a saudade infinita e a sensação de injustiça e indignação permanente. "Eles" estão por aí, andando livres pelas ruas ”. Daniella foi assassinada em 29 de dezembro de 1992, quando era destaque da novela “De Corpo e Alma”, escrita por sua mãe. O autor do crime é Guilherme de Pádua, que com a ajuda da sua ex-mulher, Paula Nogueira Peixoto, matou a atriz usando uma tesoura e um punhal. Ela tinha somente 22 anos. O crime teria sido motivado por uma insatisfação do ator, que queria perdido espaço na trama por causa do sucesso de Daniella, e também pelo ciúmes que Paula tinha da atriz. Guilherme foi condenado pela morte da atriz e deveria passar 19 anos na prisão, mas foi solto em 1999, após cumprir cerca de um terço da pena. Ele não voltou a atuar e se tornou pastor. O assassinato da atriz será tema de uma série documental que está sendo produzida pela HBO Max.
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Fonte: JP