O Brasil fica no distrito da sustentabilidade, num pavilhão Brasil de 4 mil metros quadrados feito de membranas arquitetônicas translúcidas, onde são projetadas imagens das riquezas naturais do país, centros urbanos e grandes referências da cultura nacional. O espelho d'água escuro é inspirado no Rio Negro, afluente do Rio Amazonas. À noite, o pavilhão se transforma numa espécie de lanterna para os visitantes da Expo.
Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai, nos Emirados Árabes Unidos - Tomaz Silva/Agência BrasilNa percepção do comissário-geral do Pavilhão Brasil, general Elias Rodrigues Martins Filho, o pavilhão recebeu um fluxo intenso de público, tanto que o Brasil figura como um dos pavilhões mais visitados. “Para nós isso é muito significativo”, ressaltou.
O objetivo, segundo ele, é mostrar ao mundo o quanto esse segmento econômico é importante para o país e para o resto do mundo. “Somos, talvez, a maior potência global em termos de agronegócio, que trabalha a agricultura sustentável e responsável”, declarou.
Expo Japão 2025
As Exposições Mundiais são realizadas a cada cinco anos. Dubai foi selecionada em 2013 para sediar a edição de 2020, mas teve de ser adiada devido à pandemia. Em 2025, será a vez da cidade japonesa de Osaka.
De toda a estrutura montada em Dubai, 80% permanecerá e será transformada no Distrito 2020, uma espécie de bairro-cidade, onde metade das construções serão empreendimentos comerciais e a outra metade, residenciais. O objetivo é que este seja um centro de inovação com participação de startups, universidades e laboratórios. A meta é que em 30 anos o local tenha população de 150 mil pessoas.
*A repórter Fernanda Cruz e o fotógrafo Tomaz Silva viajaram a convite da Apex-Brasil.
EBC