O chefe da agĂȘncia reguladora de vacinas da Alemanha disse que alguns grupos de pessoas que vivem no país podem ser vacinados no início do ano que vem contra o novo coronavírus, que jĂĄ matou quase 800 mil pessoas em todo o mundo e fez estragos na economia global.
Mais de meia dúzia de empresas farmacĂȘuticas de todo o planeta estão realizando testes clínicos avançados, cada um com milhares de participantes, e vĂĄrias esperam saber, até o fim deste ano, se suas vacinas contra covid-19 funcionam e são seguras.
Klaus Cichutek, chefe do Instituto Paul Ehrlich (RKI), disse ao grupo de jornais Funke que dados de testes de estĂĄgio inicial e intermediĂĄrio mostraram que algumas vacinas desencadearam uma reação imunológica contra o coronavírus. "Se dados de testes de estĂĄgio avançado mostrarem que as vacinas são eficientes e seguras, as primeiras poderiam ser aprovadas no começo do ano, possivelmente com ressalvas", afirmou..
"Com base nas garantias dos fabricantes, as primeiras doses para pessoas da Alemanha estarão disponíveis a essa altura, de acordo com as prioridades estabelecidas pelo ComitĂȘ Permanente de Vacinação", acrescentou Cichutek, referindo-se ao grupo que faz recomendações para o uso de vacinas licenciadas no país.
As infecções aumentaram na Alemanha nas últimas semanas, e dados do RKI sobre doenças infecciosas, divulgados nessa quarta-feira (19), mostraram que o número de casos confirmados do novo coronavírus aumentou em 1.510 e chegou a 226.914.
O RKI disse que 39% dos casos provavelmente foram importados, e o Kosovo, a Turquia e CroĂĄcia foram os países mais citados como fontes provĂĄveis de infecções em semanas recentes.
VĂĄrias farmacĂȘuticas, incluindo Moderna, AstraZeneca e Pfizer Inc, dizem acreditar que produzirão mais de 1 bilhão de doses de uma vacina no ano que vem.
A empresa de biotecnologia alemã CureVac não descartou um processo de aprovação acelerado para sua vacina em potencial, e espera colocĂĄ-la no mercado em meados de 2021.
JĂĄ a Rússia disse que sua vacina estarĂĄ disponível até o fim deste mĂȘs.
Fonte: O Imparcial