Rio de Janeiro registra primeira morte por varĂ­ola dos macacos

O Rio de Janeiro registrou na manhã de ontem (29) a primeira morte por varíola dos macacos no estado. O paciente, um homem de 33 anos, estava internado no Hospital...

Por Jota Silva em 30/08/2022 às 07:49:22

O Rio de Janeiro registrou na manhã de ontem (29) a primeira morte por varĂ­ola dos macacos no estado. O paciente, um homem de 33 anos, estava internado no Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. A Secretaria municipal de SaĂșde de Campos informou que a vĂ­tima apresentava baixa imunidade e comorbidades, que agravaram o quadro da doença.

O paciente apresentou complicações e precisou ser transferido para leito de UTI no dia 19. Campos estĂĄ monitorando as pessoas que tiveram contato com o paciente, mas, por enquanto, ninguém apresentou sinais e sintomas de infecção pelo vĂ­rus.

A Secretaria de Estado de SaĂșde do Rio contabiliza até esta segunda-feira, 611 casos confirmados e 61 provĂĄveis de varĂ­ola dos macacos no estado. Outros 474 casos suspeitos seguem em investigação, enquanto 751 foram descartados.

Desde o primeiro caso suspeito registrado no estado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em SaĂșde da SES faz o monitoramento diĂĄrio dos casos, em parceria com os laboratórios de referĂȘncia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e as secretarias municipais de SaĂșde.

Orientações

A Secretaria vem, desde a semana passada, abrindo postos de coleta de amostras para testagem de casos suspeitos da doença, para apoiar as unidades de saĂșde. Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam inĂ­cio sĂșbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para varĂ­ola dos macacos, Ășnica ou mĂșltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgão genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.

Os casos provĂĄveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato fĂ­sico direto com parcerias mĂșltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao inĂ­cio dos sinais; contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensĂ­lios pessoais de um caso provĂĄvel ou confirmado de varĂ­ola dos macacos e trabalhadores da saĂșde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provĂĄvel ou confirmado da doença nos 21 dias anteriores ao inĂ­cio dos sinais e sintomas.


Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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