"Não acho que Ă© o momento", diz Mourão sobre troca do ministro da SaĂșde

Mourão tambĂ©m voltou a comentar a declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou no Ășltimo dia 11 que o "ExĂ©rcito Brasileiro estĂĄ se associando a um genocĂ­dio"

Por Ingrid Soares - Posicionamento Textual - Ricardo Becker em 14/07/2020 às 13:02:48
Foto: Ed Alves (CB/D.A Press)

Foto: Ed Alves (CB/D.A Press)

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta terça-feira (14/7) que não é o momento para trocar o comando do ministro da Saúde, exercido interinamente pelo general Eduardo Pazuello. Segundo Mourão, a mesma deveria ocorrer após a baixa dos casos do vírus no país

"Não acho que é o momento agora. Espera a pandemia arrefecer, aí troca. Eu acho, eu vejo que a pandemia ela começa a apresentar menores graus de letalidade em locais onde houve um avanço muito rĂĄpido como foi em São Paulo, Rio, Manaus, Belém ela começa a retrair. Ela estĂĄ avançando nas ĂĄreas onde o inverno chegou conjugada com doenças respiratórias, então aquelas desigualdades regionais elas surgem neste momento. Então deixa as coisa avançarem mais um pouco aí, realmente se ter a noção de que atingimos um ponto onde ela estĂĄ realmente controlada para ir trocar o ministro", apontou em entrevista à CNN Brasil.

Mourão também voltou a comentar a declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou no último dia 11 que o "Exército Brasileiro estĂĄ se associando a um genocídio".

Nesta terça-feira (14/07), Mourão afirmou que o magistrado deve um pedido de desculpas. "Se tiver grandeza moral, tem que se retratar", concluiu.

Também hoje, por meio de nota, Gilmar Mendes voltou a criticar a atuação de militares no Ministério da Saúde em meio a pandemia de covid-19 e afirmou que "não atingiu a honra das Forças Armadas". Para o ministro, é preciso ter cautela para interpretar o momento atual. Gilmar destaca, no entanto, que as Forças Armadas estão sendo chamadas a "cumprir missão avessa ao seu importante papel enquanto instituição permanente de Estado".

Fonte: Correio Braziliense

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