OMS minimiza risco de novo coronavĂ­rus entrar na cadeia alimentar

Organização diz que não hĂĄ evidĂȘncias de transmissão por alimentos

Por Agência Brasil - Posicionamento textual - Ricardo Becker em 14/08/2020 às 09:58:11
© Reuters/Denis Balibouse/ Direitos Reservados

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AOrganização Mundial da SaĂșde (OMS) minimizou nessa quinta-feira (13) o risco de o novo coronavĂ­rus ser transmitido por meio de embalagens de alimentos, e pediu às pessoas que não tenham medo de que o vĂ­rus entre na cadeia alimentar.

Duas cidades da China disseram ter encontrado vestĂ­gios do vĂ­rus em alimentos congelados importados e em embalagens de alimentos, provocando o temor de que remessas de alimentos contaminados possam causar novos surtos.

"As pessoas não devem temer alimentos, embalagens de alimentos ou entrega de alimentos", disse o chefe do Programa de EmergĂȘncias da OMS, Mike Ryan, em entrevista coletiva. "Não hĂĄ evidĂȘncias de que a cadeia alimentar esteja participando da transmissão desse vĂ­rus."

Maria Van Kerkhove, epidemiologista da OMS, disse que a China examinou milhares de embalagens e "descobriu que muito poucas, menos de dez", tinham o vĂ­rus

Mais de 20,69 milhões de pessoas foram infectadas com o novo coronavĂ­rus e quase 750 mil morreram no mundo até agora.

A OMS fez um apelo para que paĂ­ses que estão fechando acordos bilaterais de vacinas no momento não abandonem os esforços multilaterais, jĂĄ que bolsões isolados de vacinação continuarão deixando o mundo vulnerĂĄvel.

Na terça-feira(11), o presidente Vladimir Putin anunciou que a RĂșssia se tornou o primeiro paĂ­s do mundo a conceder aprovação regulatória a uma vacina contra covid-19, depois de menos de dois meses de testes em humanos, uma ação que Moscou comparou com seu sucesso na corrida espacial durante a Guerra Fria.

A decisão de conceder a aprovação antes que sejam concluĂ­dos os testes clĂ­nicos causou preocupação em alguns especialistas. Só cerca de 10% dos testes clĂ­nicos são bem-sucedidos, e alguns cientistas temem que Moscou esteja colocando o prestĂ­gio nacional acima da segurança.

A OMS não tem informação suficiente para julgar o uso ampliado da vacina russa, disse Bruce Aylward, conselheiro sĂȘnior da entidade, em entrevista.

Fonte: O Imparcial

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