Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) mostrou que a população que trabalha no Maranhão cresceu 1,2% em 2019, chegando ao total de 2.278 milhões de pessoas ocupadas no estado. Isso representa que 32% dos 7.075.181 milhões da população do Maranhão está desenvolvendo alguma atividade econômica.
pesquisa é sobre as Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2019, e envolve pessoas de 14 anos ou mais de idade.
Desde 2016, o volume de população ocupada (PO) no estado vinha caindo. Em 2019, o percentual de aumento do volume de PO no Maranhão foi de 1,2%, menor do que a média para Brasil, que foi de 2,5% de elevação.
No Maranhão, em 2019, das 753 mil pessoas ocupadas como conta própria, ou seja, 33% dos 2.278 milhões da população que trabalha. Desse montante de 753 mil pessoas, apenas 41 mil tinham registro no CNPJ, enquanto na Grande São Luís, das 194 mil pessoas ocupadas como conta própria, cerca de 16 mil tinham esse registro.
De um total de 2.278 milhões de pessoas ocupadas, 185 mil trabalhavam no turno noturno ou parcialmente noturno no Maranhão. Dessas 185 mil pessoas, 46 mil (ou 24,9%)
atuavam em postos de trabalho existentes na região metropolitana de São Luís, entendendo-se como esse recorte territorial, os municípios de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e Alcântara.
Das mais de 2 milhões de pessoas ocupadas no Maranhão, as mulheres representam 41,7% da força de trabalho. Essa participação relativa era um pouco menor que a média do Brasil, 43,7%.
Porém, no intervalo que compreende 2012 até 2019, foi mais nítido o incremento da participação feminina na força de trabalho ocupada no Maranhão (aumento de 2,9 pontos percentuais) que no Brasil como um todo (aumento de 1,4 ponto percentual).
Quanto à distribuição da população ocupada por atividade econômica, no Maranhão, a PO dos setores primário (agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura), indústria em geral e construção foi reduzida.
Porém, diminuição mais significativa ocorreu no setor primário: 12,5 pontos percentuais (p.p.) entre 2012 e 2019. Em números absolutos, entre 2012 e 2019, houve redução de 350 mil pessoas ocupadas no setor primário da economia maranhense.
A construção civil também apresentou queda na participação relativa no total da PO no Maranhão ao longo da década. De 2013, maior PO relativa, 10,3% do total de PO, para 2019, foram perdidos cerca de 76 mil postos de trabalho. Apesar dessa queda, a construção civil continua como o 4º setor da economia maranhense que mais absorve força de trabalho.
Os setores que mais elevaram sua participação relativa em termos de pessoas ocupadas, entre 2012 e 2019, foram comércio/reparação de veículos automotores/motocicletas, aumento de 4,5 p.p., administração pública/defesa e seguridade social/educação/saúde/serviços sociais, avanço de 4,3 p.p., e alojamento e alimentação, elevação de 2,0 p.p..
O comércio é o grande absorvedor de força de trabalho no Maranhão: são cerca de 538 mil trabalhadores ocupados de um total de 2.278 milhões.
Fonte: O Imparcial