Governador defende novo Fundeb para combater desigualdades sociais e regionais

As taxas de desigualdades no estado carecem de medidas educativas

Por (Secap) - Posic. textual - Ricardo Becker em 15/07/2020 às 12:47:11
Governador defendeu a renovação e ampliação do Fundeb - Divulgação

Governador defendeu a renovação e ampliação do Fundeb - Divulgação

Em debate virtual com as deputadas federais Perpétua Almeida (AC) e Dorinha Seabra (TO), o governador Flávio Dino defendeu a renovação e ampliação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para combater as desigualdades sociais e regionais.

"No Maranhão, priorizamos o desenvolvimento na educação para reduzir as desigualdades sociais, pois a escola acaba sendo um farol de esperança na vida dessas crianças. Então, para que a gente possa continuar o programa Escola Digna, o Fundeb é essencial, pois ele acaba sendo um mecanismo de combate à desigualdade regional e social", assegurou o governador Flávio Dino.


Atualmente, a União repassa para o fundo o equivalente a 10% do valor total da contribuição de estados e municípios, que investem 20% das suas receitas provenientes de impostos e transferências no Fundeb. O montante então é redistribuído para aplicação na educação básica. Esse modelo vence no dia 31 de dezembro de 2020.


Na proposta relatada pela deputada Dorinha Seabra na Câmara dos Deputados, o Governo Federal deve contribuir com 20% do valor total arrecadado pelos demais entes até 2026, chegando a esse patamar paulatinamente. Em 2021, por exemplo, o repasse da União já seria de 12,5%. Na sequência, 15% em 2022, 16,5% em 2023, 18% em 2024, 19% em 2025 e, por fim, os 20% em 2026.


Além da ampliação dos recursos, a proposta quer que o Fundeb seja permanente, sendo incluído na Constituição Federal. O conjunto de medidas visa a melhora da remuneração dos professores, da infraestrutura escolar e da nivelação do ensino básico em todo o país, uma vez que a melhora dos indicadores educacionais também será considerada no momento do repasse aos entes. "Caso esse texto prevaleça, uma parte do dinheiro estará vinculada ao desempenho, a evolução da qualidade dos indicadores de cada rede de ensino. Além disso, teríamos um artigo novo na Constituição. O Fundeb deixa de ser algo temporário e se transforma em algo definitivo. Isso é muito importante, para que a gente não tenha em gerações futuras esse mesmo problema que estamos enfrentando agora", pontuou o governador.

Fonte: OProgressoNet

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