A expectativa é de que o imunizante esteja disponĂvel para aplicação na população a partir de 2025. Ele estĂĄ sendo desenvolvido no Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas), um centro de biotecnologia instalado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) e resultado de uma parceria entre a UFMG e o Instituto René Rachou, unidade regional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição cientĂfica vinculada ao Ministério da SaĂșde.
Também devem residir em Belo Horizonte durante os 12 meses de estudo e, no caso das mulheres, não estar grĂĄvida nem amamentando. Para a fase 2, o fato de jĂĄ ter contraĂdo a doença não serĂĄ impeditivo, mas os demais critérios de recrutamento são mantidos.
O inĂcio dos testes jĂĄ foi aprovado no sistema CEP/Conep, instância mĂĄxima de avaliação ética em protocolos de pesquisa com seres humanos. Inicialmente, os estudos envolvem grupos reduzidos de adultos saudĂĄveis. Serão selecionados 72 voluntĂĄrios para a fase 1 e 360 para a fase 2. Se os resultados forem satisfatórios, a fase 3 serĂĄ realizada para avaliar a eficĂĄcia com 4 mil a 5 mil de participantes.
Em testes pré-clĂnicos, com animais, os resultados tĂȘm se mostrado promissores. Quando inoculada em camundongos, foi observada uma resposta adequada: a formulação induziu 100% de proteção. Também foram realizados ensaios de tolerabilidade e imunogenicidade em primatas não humanos. Esses experimentos buscam detectar possĂveis efeitos colaterais e confirmar a geração de anticorpos.
Fonte: AgĂȘncia Brasil