UFMG seleciona voluntĂĄrios para teste de nova vacina contra a covid-19

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) abriu um cadastro para quem deseja participar, como voluntário, das fases 1 e 2 dos dos testes...

Por Jota Silva em 18/11/2022 às 08:00:07

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A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) abriu um cadastro para quem deseja participar, como voluntĂĄrio, das fases 1 e 2 dos dos testes clĂ­nicos da sua vacina contra a covid-19. Um formulĂĄrio online foi disponibilizado ontem (17) aos interessados.

A expectativa é de que o imunizante esteja disponĂ­vel para aplicação na população a partir de 2025. Ele estĂĄ sendo desenvolvido no Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas), um centro de biotecnologia instalado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) e resultado de uma parceria entre a UFMG e o Instituto René Rachou, unidade regional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição cientĂ­fica vinculada ao Ministério da SaĂșde.

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Os cadastros de voluntĂĄrios passarão por uma triagem que verificarĂĄ os pré-requisitos. Os candidatos para a fase 1 precisam ter idade entre 18 e 85 anos, ser saudĂĄvel, não ter tido covid-19, ter recebido as duas doses iniciais da vacina CoronaVac e uma dose de reforço da Pfizer hĂĄ pelo menos nove meses.

Também devem residir em Belo Horizonte durante os 12 meses de estudo e, no caso das mulheres, não estar grĂĄvida nem amamentando. Para a fase 2, o fato de jĂĄ ter contraĂ­do a doença não serĂĄ impeditivo, mas os demais critérios de recrutamento são mantidos.

O inĂ­cio dos testes jĂĄ foi aprovado no sistema CEP/Conep, instância mĂĄxima de avaliação ética em protocolos de pesquisa com seres humanos. Inicialmente, os estudos envolvem grupos reduzidos de adultos saudĂĄveis. Serão selecionados 72 voluntĂĄrios para a fase 1 e 360 para a fase 2. Se os resultados forem satisfatórios, a fase 3 serĂĄ realizada para avaliar a eficĂĄcia com 4 mil a 5 mil de participantes.

Em testes pré-clĂ­nicos, com animais, os resultados tĂȘm se mostrado promissores. Quando inoculada em camundongos, foi observada uma resposta adequada: a formulação induziu 100% de proteção. Também foram realizados ensaios de tolerabilidade e imunogenicidade em primatas não humanos. Esses experimentos buscam detectar possĂ­veis efeitos colaterais e confirmar a geração de anticorpos.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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